B, A, C, E... Não, isso não é uma sopa de letras. São algumas das mais importantes vitaminas para o bom funcionamento do seu corpinho de sereia. Se uma está em baixa, o organismo reclama. Consumo elevado também não é bom. Saiba como chegar ao equilíbrio para viver melhor
Como cada pedacinho do nosso corpo é feito dessas estruturas moleculares - da pele ao coração, dos cabelos ao dedão do pé -, a carência das 13 vitaminas essenciais pode provocar um baita estrago na saúde da gente. Aliás, não só na física, na mental também. "Crises de pânico ou depressão, por exemplo, podem estar relacionadas à deficiência de vitaminas do complexo B e de ácido fólico, que auxiliam as enzimas a formar os neurotransmissores responsáveis pela saúde cerebral", alerta a nutricionista Andréia Naves, diretora da VP Consultoria Nutricional (SP). Fernanda Pisciolaro acrescenta que algumas deficiências, podem levar a quadros semelhantes ao da depressão, como fraqueza, falta de ânimo e de apetite, embora não sejam causas da doença.
quando a carência preocupa
Quem se alimenta direitinho, de forma saudável e variada, dificilmente apresentará baixa vitamínica. "Isso porque os alimentos de uma dieta balanceada contêm doses mais que suficientes de todos nutrientes importantes", esclarece a Andréia Naves. A carência de vitamina E, por exemplo, é extremamente rara. "Ocorre em indivíduos com deficiência genética de má-absorção de gorduras e são necessários aproximadamente dez anos sem consumir alimentos que contenham essa substância para que comecem a aparecer sintomas", observa Fernanda Pisciolaro. Quem deve se preocupar? Basicamente, pessoas que apresentam distúrbios relacionados à assimilação ou metabolização de nutrientes ou que vivem fazendo dietas malucas. Já quem está passando por uma fase de estresse físico ou mental, ou teve o organismo debilitado por infecções ou outras doenças, deve consultar o médico e, se for o caso, fazer exames específicos para detectar uma eventual desnutrição.
o excesso pode complicar
Da mesma forma que a falta causa problemas, o excesso também pode levar a distúrbios nutricionais. "A toxicidade por vitamina A, por exemplo, causa fadiga, dores abdominais e ósseas, vômito, perda de apetite, dor de cabeça, problemas de pele e visão dupla", adverte Fernanda Pisciolaro. "Os efeitos nocivos do excesso de vitamina D provocam redução do volume urinário, dor, náusea, vômito, perda de apetite e até de massa óssea. Já o excesso de ácido fólico e de vitamina B12 pode ocasionar anemia e danos neurológicos." Aliás, são necessários aproximadamente sete anos para que as reservas de B12 no organismo (de 2 a 3 mg) sejam esgotadas. Mesmo a vitamina C em doses elevadas (500 a 10.000 miligramas), que costuma ser recomendada para prevenir resfriado, câncer, colesterol alto e aterosclerose (em estudos inconclusivos), causa diarréia e alterações no ciclo menstrual. E, se por acaso você se entope de vitamina B6, cuidado: é certo que ela ajuda a diminuir os sintomas da tensão pré-menstrual, mas doses elevadas (500 a 3.000 vezes a quantidade diária ideal) podem lesar gravemente os nervos, destruindo parte da medula. "Vale lembrar que dificilmente alguém se intoxica com excesso de vitaminas provenientes dos alimentos, mas com a ingestão excessiva de suplementos", esclarece a nutricionista Andréia Naves. Portanto, evite tomar compostos sintéticos sem orientação de um especialista.
destaques
Procure ter uma alimentação equilibrada de preferência orientada por um médico e ou nutricionista para obter a quantidade exata de vitaminas (nem mais, nem menos) de que seu organismo precisa para funcionar em perfeita harmonia.
Fonte: Revista Corpo a Corpo
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